segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Dúvida inquisitória



Alta é a pena que sente a minha alma por este estatus quo, que não indígno, mas inquietador, pois não vejo satisfação possível em um caminho que não me trás segurança e realização.

Perco tempo; cri ser esta a saída da carência e necessidade, mas me sentí desolado pela realidade que se mostrou dura e voraz, dissipando os sonhos da fartura e suprimento imediato.

As escolhas nos dizem quem somos, e se mostram como responsáveis por tudo que vivemos e seremos; se há orgulho ou vexame, não importa, a escolha é fria e indiferente, só te dá a certeza que foi ela quem determinou quem és, e continuará dizendo.

Não há efeito retroativo, nem se pode alterar o que foi dito ou feito; se faço ou deixo de fazer, arrependido estarei, ou uma enorme covardia me invadirá pelo que deixei de fazer por medo de arriscar.

Mas tenho a responsabilidade para determinar se conviverei com o sentimento de dúvida, que as vezes sinto por desistir sem saber o que será, ou optar pelo imprevisto, correndo a chance ver as conseqüências das minhas obras, que talvez marquem minha vida para sempre.

BrunoMaximos

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"Se escrevo o que sinto é porque escrever me faz diminuir a febre de sentir"

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