sábado, 9 de maio de 2009

Eu acredito em Deus



Eu acredito em Deus, e queria poder mostra-lo a tí, mas eu ainda não o ví face a face, e não ousaria minimizá-lo nas muitas tentativas de codificá-lo em imagens ou estátuas, que aos olhos naturais parecem obras de artes, e ainda assim, não se aproximam da verdadeira realeza da face de Cristo Jesus.
Eu acredito no Deus de amor, se eu pudesse te mostraria ele, mas a intensidade de Sua presença é tão séria e real, que vê-lo após já ter sentido a Sua presença já é totalmente prescindível; a Sua imagem é pura resplandescente, contudo a sua presença é doce e suave; Ele me envolve em laços de amor, e ainda que eu não o veja, sinto-me realizado, pois a sua atuação saudosa em minha vida, supre qualquer necessidade de experiências maiores.
Eu creio no Deus Todo poderoso, se você o visse certamente não seria mais o mesmo, ele desfaz todas a ciladas contra minha vida, por seus princípios Ele respeita a minha liberdade e não agirá naquilo que sou capaz de fazer por minhas próprias forças, mas com poder extraordinário que o faz onipotente, Ele fará o impossível sobre todas as coisas que estão além das minhas capacidades e alcance; eu tomo a atitude, mas é Ele quem garante.
Eu creio no Deus criador, as suas obras estão vivas e estas você as conhece; não há ciência que explique o infinito, pois ela mesmo sofre as suas limitações; esse Deus existe antes mesmo que a existência de tudo se criasse; os céus, as constelações, a imensidão do mar, a diversidade incalculável de seres vivos e até os mais profundos e desconhecidos abismos abissais, proclamam as obras de Deus e o equilíbrio dos astros e das forças universais, alardam as obras das mãos de um supremo criador.
Eu creio que meu redentor vive e em breve voltará e nessa Terra se levantará em meu favor, ele me faz descansar em lugares de alta proteção, com Ele não me sinto aflito, ansioso e triste, o vazio que amargava o meu coração já não existe mais; sabe de algo? não há nada mais fático e verdadeiro do que a presença de Cristo em todos os dias da minha vida; não se pode ver todas as coisas, mas nem por isso elas deixam de existir, é como a evaporação das águas, as correntes dos ventos, a gravidade terrestre e demais forças do universo, talvez nunca a vejamos, mas elas sempre estarão presentes e sua influência em nós sempre nos acompanhará.
Eu acretido em Jesus o meu salvador, ele me deu uma identidade quando ainda era disforme no ventre de minha mãe, me chamou de pelo nome, me tratou com dignidade, ampliando minhas capacidades; e o melhor sempre tem reservado a mim.
A esse Deus que levou sobre sí todas as minhas dores e feridas, a ele que acreditou em mim quando ninguém mais me olhava, seja a glória a honra e majestade para sempre, porque ainda não o vejo, mas posso senti-lo mais do que qualquer coisa, e em breve ele vai voltar, e então o veremos face-a-face.

terça-feira, 5 de maio de 2009

A procura do amor.



Pode parecer exagero, mas um amor de verdade não suporta limitações. Todos buscam um amor, mas nem todos tem a coragem e honradez para confessarem esse nobre desejo.
A única coisa que faz o homem escrever sobre sentimentos é a existência de um amor ou a flagrante necessidade de conquistar um.
Todos procuram um amor; flertam durante todo esse processo, mas a multidão de paixões, juntas, não se comparariam à intensidade e valor do verdadeiro amor.
Eu também quero um, e quem não quer? Vai fingir pra si? Mentira.! Enquanto houver vida, remanescerá um desejo secreto e latente; uma angustia vazia e solitária, algo que dá a sensação de estar só, e todos os domingos demorados e escaldantes sempre te farão lembrar, que nenhum homem é feito para só ficar, mas acompanhado de um grande amor viver e se realizar.
Canso-me das pessoas que vem e vão; as vezes me esforço para que elas permaneçam mais que o comum; quando desejo a sua intimidade faço tudo em nome da confiança que aproxima os lábios; mas não sou insistente, tenho um orgulho próprio que não me deixa perder o tempo, pois se o meu tempo não é esse, prossigo em busca do sonho, e sei que o meu amor em breve nascerá, e se ela ontem não me amou, amanhã será eu que não a amará.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O Sono do Arrependimento



Pensei que o conforto só me traria conforto,
Mas descobrí e não haveria outra forma de saber,
Que quando se pensa que se tem quase tudo,
Esquece-se de que se precisa muito mais do que se tem.

O conforto me faz dormir tranquilamente,
Sonho e descanço, acordo tarde e perco as horas,
Mas a mesma inércia que me trás sensações tão doces,
Me fez esquecer que a vida não acabou, e faz perder-me em passageiro prazer.

Pensei que esse momento fosse suficiente pra daqui para frente,
O tempo passou e me contentei com o que conquistei, achei bastante,
Dormi sem parar, empapucei-me da tranquileza que me ofuscava o horizonte,
Meu sono se descuidou e já não era a minha situação tão tranquilizante.

Acordei só, nú, com frio, carente, vazio, desesperado e arrependido,
Tantas dores me retrairam pois me deixei adormecer quando minha vida precisava viver,
Meu sono era tão profundo que não via a ilusão do quanto sempre fora danoso,
Pois o que eu achava me levar ao conforto, quase me deixou pobre e morto.

"Se escrevo o que sinto é porque escrever me faz diminuir a febre de sentir"

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