segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Incorrespondências

Os teus olhos já não me ofuscam mais, já não sinto mais a cólera e a cegueira que me abatia diante deles. A tua voz já não me é tão doce como os cajus, e as tuas palavras já não me refrigeram como chuva no sertão.

Não me deixo mais levar pelos teus desejos, e não me impulsiono pelos caprichos do teu querer.
Já não me convém esforçar-me em busca do teu sorriso amarelo, e o meu coração já não se inclina aos sonhos que só eu sonhei, e de você e não houve equivalência de prestação.

Não me olhes mais com tua parcialidade, não me tenhas mais como o teu ponto de equilíbrio, pois a tua indecisão sepultou um sentimento tão bonito e saudável, e a tua incerteza me trás dó, pois deixas de tuas mãos escorregar a oportunidade, talvez única, de transformar o teu semblante e trazer plenitude à sua vida.

Preferistes a dor da solidão, para resguardas-te dos comentários alheios; preferistes estás só, do que acompanhada daquele que poderia ser teu grande e unico amor. Mas o medo impediu a perfeição desse sentimento, e já não posso mais lutar por alguém que não acredita mais em sí.

Segue-se a vida, eu na busca da felicidade e dos anos dourados que inda não viví, você já não sei mais onde andas, mas se estás aqui, certamente não és mais titular desse coração que tanto esperou por tí... BrunoMaximos

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